Por Antognoni Misael

O assunto pode parecer repetitivo. Mas
não. Não pense assim! De fato, nestes dias onde em quase toda esquina ou
canal televiso existe um redundante apelo às falsas profecias que não
param de ecoar, não posso me considerar redundante. De forma alguma!
Mesmo morando numa cidade relativamente
pequena, conheço muita gente que continua tentando fazer de sua
experiência uma regra doutrinária de fé. Infelizmente isso remete a uma
consequência séria das atitudes de falsos profetas.
Ao elencar os 5 pontos não pretendo
instigá-los a sair “caçando” falsos mestres, mas simplesmente proponho
que vos acautelai, e assim como os bereanos (Atos 17.11) busquem
examinar se o que falam por aí realmente vem da parte do Senhor.
É comum os falsos evangelistas comoverem
seu público com táticas, estratégias de auditório, recursos
neurolinguisticos, porém sem nunca usarem o texto bíblico (ou quando
usam, adaptam aos seus próprios interesses).
Estas “criaturas” sempre enfatizam o
visível, palpável e material. Andam movidos pelo meio de se chegar a
algo e não pelos princípios. Eles sentem, por exemplo, alegria em
profecias, línguas estranhas, mas estranhamente não têm o mesmo
entusiasmo quando na conversão de um pecador.
São indícios estranhos, concorda? Mas vamos direto aos 5 pontos:
1) O que o falso
profeta fala pode se cumprir, porém, ele conduzirá os fieis a práticas
não-bíblicas [Dt 13.1-3] – Lembremos que esta observação é super
relevante: não é a “profecia” que se cumpre ou não, mas o que mais
importa ele está ensinando ao seu rebanho. Quando Cristo diz que é a
videira verdadeira (Jo 15.1-5), certamente deve haver outras falsas,
visto que as folhas (dons) não são determinantes para se constatar a
veracidade, mas a raiz (ensino da Palavra).
2) O falso profeta
certamente acrescentará novos ensinos a Palavra de Deus [Dt 18.20] –
Vejam como alguns pregadores televisivos andam inovando e acrescentando
doutrinas (“Unção Financeira dos últimos dias”, “Medida Extra”, “Unção
da Meia”, “Desafio da Fé”, “Fogueira Santa, etc.) e tire suas
conclusões.
3) O falso profeta tem
aparência de ovelha [Mt 7.15] – E realmente essa aparência convence,
cativa, e aprisiona muitos fracos em seu cativeiro religioso. Os fieis
sentem-se presos emocionalmente, devedores de dízimos, ofertas (a ele), e
possuem uma gratidão exagerada, colocando o tal líder como uma espécie
de “ungido privilegiado” cujo poder e orações são hiper-inspiradas pelo
divino (um tipo de segundo intercessor). Geralmente ele é o centro da
idolatria na vida dos fieis. “É Deus no céu e o seu pastor na terra”.
4) O falso profeta irá
procurar fazer as mesmas coisas que Cristo fez, como se possuísse a
mesma condição e posição [Mt 24.4,5,24] – Com certeza não é difícil
localizar algum desse por aí que se diz ser o próprio Cristo em pessoa,
ou talvez, que tente demonstrar que tem a mesma autoridade, domínio e
poder sobre as pessoas e sobre o mundo.
5) O falso profeta
usará “sinais” que servirão de engano para arrebatar o povo [2 Ts 2.3-9]
– O interessante é notar que tais sinais também acompanharão as curas e
milagres, contudo vale salientar que tais obras, embora parecendo ser
algo bom e operado pelo próprio Deus, na verdade não é. Deus chama estas
obras de iniquidade (veja em Mt 7.21-23), logo quem as comanda são os
demônios.
O falso profeta rouba a Graça de Deus,
aprisiona seus seguidores. Ele quer devorá-los, escravizá-los pelos
sinais, propostas de curas e bem estar terreno. Note, jamais um falso
profeta se valerá do Sermão do Monte (Mt. 5) e ensinará aos seus fieis
as bem aventuranças; jamais pregará Cristo crucificado; jamais pregará
que temos algo melhor na glória celestial.
Conclusão final. Se alguém porventura se
enquadrar em apenas um desses pontos, não duvide, a Bíblia o intitula
como falso profeta!
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Texto baseado na Palestra do Pr. Robson T. Fernandes no evento da Vinacc. Antognoni Misael, direto do blog Arte de Chocar.
Texto baseado na Palestra do Pr. Robson T. Fernandes no evento da Vinacc. Antognoni Misael, direto do blog Arte de Chocar.